sábado, 14 de maio de 2011

Otan

#Com o término da Segunda Guerra Mundial, em 1945, começa a Guerra Fria, conflito de ordem política entre Estados Unidos da América (EUA – capitalista) e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS – socialista). Cada superpotência tinha como propósito resguardar seus regimes político-ideológicos e ampliar a zona de influência. Sendo assim, alguns acordos e alianças internacionais foram estabelecidos por esses países, como, por exemplo, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Formada em 1949, durante a Guerra Fria, a OTAN era uma aliança militar composta apenas por países ocidentais e capitalistas, tendo os Estados Unidos como principal líder. Essa organização tinha como principal alvo neutralizar o avanço do bloco socialista no continente europeu, fornecendo apoio militar para as nações integrantes da OTAN. Em contrapartida, os países socialistas, em 1955, criaram o Pacto de Varsóvia, cujo objetivo era o mesmo da OTAN, no entanto, era composto por países socialistas.

Entretanto, a dissolução da União Soviética provocou o fim do Pacto de Varsóvia em 1991, fato que fortaleceu ainda mais a OTAN, que expandiu sua zona de influência e passou a atrair países do Leste Europeu, tais como a República Tcheca, Hungria, Polônia, Bulgária, Romênia, Eslováquia, entre outros. A Rússia, por sua vez, assinou um acordo de cooperação com a organização, em 1997.

Em 2002, a Rússia, que antes liderava o bloco socialista, passou a participar das reuniões dessa organização militar através da OTAN-Rússia, onde o país tem poder de decisão nas ações direcionadas ao combate ao terrorismo e à proliferação de armas nucleares. Entretanto, sua participação é extremamente limitada se comparada aos principais membros (EUA, Canadá, Reino Unido, Bélgica, Dinamarca, etc.).

Uma das mais importantes intervenções da OTAN foi a operação militar na antiga Iugoslávia, em 1999. Nessa ocasião, tropas foram enviadas para coibir a tentativa de limpeza étnica comandada pelo então presidente iugoslavo Slobodan Milosevic contra os albaneses em Kosovo. Porém, essa ação provocou a morte de aproximadamente 1,2 mil civis, além de ter sido realizada sem a aprovação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, sendo considerado um desrespeito às normas internacionais.

Mais recentemente, temos observado a constante atuação da OTAN no Oriente Médio. A Líbia é a “bola da vez”. Acompanhamos, através dos meios de comunicação, uma onda de sucessivos ataques das forças da OTAN contra alvos civis e militares dentro do território libio. A participação da organização e dos EUA no que se convencionou chamar de “Revolta Árabe” configura uma grande ameaça à paz mundial.


Otan pede ao Paquistão que melhore a cooperação antiterrorista

France Presse

BRUXELAS, 4 Mai 2011 (AFP) -O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, afirmou nesta quarta-feira que o Paquistão pode melhorar sua cooperação na luta antiterrorista, depois da morte, na segunda-feira, de Osama Bin Laden.

"É evidente que há problemas de segurança no Paquistão. Incentivamos as autoridades paquistanesas a reforçar a luta contra os terroristas e os extremistas, em particular na zona fronteiriça entre o Paquistão e o Afeganistão", declarou em coletiva de imprensa na sede da Aliança Atlântica.

"Constatamos progressos. Acho que há potencial para progressos", acrescentou.


Atualmente, a OTAN é formada pelos seguintes países:

Países Ocidentais: Estados Unidos da América (EUA), Canadá, Bélgica, Dinamarca, França, Holanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Reino Unido, Grécia Alemanha e Espanha.

Países do Leste Europeu: Polônia, República Tcheca, Hungria, Bulgária, Estônia, Letônia, Lituânia, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Croácia, Albânia e Turquia, além da Macedônia, que é um país aspirante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário